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O pequeno Eduardo Miguel, de 6 meses, brincava com um carrinho quando a rodinha soltou e, logo depois, a pequena peça do brinquedo foi retirada da boca da criança pela mãe, Evelyn Camila, de 18 anos. Após o incidente, os cuidados com o garotinho redobraram, afirma a jovem, moradora de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Por sorte, o menino não foi para o rol das 2.124 crianças que, de janeiro a novembro deste ano, acabaram internadas no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS) após ingerirem objetos estranhos enquanto brincavam. Em 2012, no mesmo período, foram 2.027, ou seja, um aumento de 4,7%, segundo a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

“São em curtos momentos de distração que ocorrem esses acidentes. Por isso, os pais devem acompanhar os filhos de perto, principalmente quando eles estiverem próximos a pequenos objetos ou brinquedos que possam soltar peças”, recomenda a pediatra Eliana de Souza, do HPS.

Entre os casos mais comuns estão a ingestão de moedas ou pequenas peças de brinquedos. Mas há também as ocorrências mais graves, de crianças de até 5 anos que engolem objetos tóxicos, como pilhas e baterias, ou cortantes, como alfinetes, chaves e presilhas. Também são comuns as quedas, principalmente de bicicleta, skate e patins.

“A ingestão de corpos estranhos pode provocar lesões ou perfurações de órgãos, além de infecções”, explica Eliane. Já no caso de aspiração, os objetos podem causar a morte por asfixia. “O correto é procurar ajuda no hospital mais próximo”, aconselha.

Em casas onde moram crianças de idades diferentes, o cuidado deve ser redobrado, pois elas costumam brincar juntas com os mesmos brinquedos.

No caso de bicicletas, patins e skate, não se deve esquecer os equipamentos de segurança, como capacetes e joelheiras. O correto é brincar em lugares seguros, longe de ruas movimentadas, onde o risco de atropelamento é grande.

Segundo Eliana, pela variedade de brinquedos e equipamentos, os cuidados devem começar já na escolha do presente, observando a faixa etária e a procedência, como o selo do Inmetro. Brinquedos que emitem muitos ruídos podem ser prejudiciais à audição, mas até um ano de idade, podem ter atrativos visuais e sonoros.

A pediatra dá a dica: “Texturas diferentes são também importantes. E os brinquedos pedagógicos, como jogos de montar, de encaixar, quebra-cabeças e livros, também são ótimos presentes”.
 
Videogame provoca miopia
 
O oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, afirma que o videogame pode aumentar o risco de miopia nas crianças. Um estudo encomendado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia apontou que das 360 crianças de 9 a 13 anos de idade que foram monitoradas e que chegavam a ficar 6 horas ininterruptas usando computador ou videogame, 21% apresentaram miopia transitória.

Ele explica que o esforço visual para perto por um período prolongado reduz a capacidade de acomodação dos olhos, fazendo com que as crianças tenham dificuldade temporária de enxergar de longe. Se os hábitos não forem modificados, a miopia pode se tornar permanente. A recomendação é fazer a criança descansar de 15 a 30 minutos a cada hora de videogame ou internet.

Brinquedo ‘errado” esconde armadilha – Minas – Hoje Em Dia.

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