Calibração Calibração RBC Qualificação Térmica 11 4433-8122
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Artigos Técnicos

“A Calibração evita erros nas medidas”   :mrgreen:

Em adição aos itens anteriores, para facilitar a interpretação, os certificados de calibração podem incluir quando necessário o seguinte:

-  Condições (por exemplo ambientais) sob as quais as calibrações foram feitas, que tenham influência sobre os resultados da medição;

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- A incerteza de medição e ou uma declaração de conformidade com uma especificação metrológica identificada ou seção desta;

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Evidência de que as medições são rastreáveis.

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O certificado de calibração deve se referir somente a grandezas e a resultados de ensaios funcionais. Se for feita uma declaração de conformidade com uma especificação, ela deve identificar quais as seções da especificação que são ou não atendidas.

Quando for feita uma declaração de conformidade a uma especificação, omitindo-se os resultados da medição e as incertezas associadas, o laboratório deve registrar esses resultados e mantê-los para uma possível futura referência. Quando forem feitas declarações de conformidade, a incerteza de medição deve ser considerada.

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Quando um instrumento para calibração for ajustado ou reparado, devem ser relatados os resultados das calibrações realizadas antes e depois do ajuste ou reparo, se disponíveis.

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Um certificado de calibração (ou etiqueta de calibração) não deve conter qualquer recomendação sobre o intervalo de calibração, exceto se acordado com o cliente. Este requisito pode ser cancelado por recomendações legais.

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Informações adicionais poderão constar no certificado, desde que sigam as recomendações da ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005.

O importante é  que o certificado de calibração seja apresentado de modo claro e contenha dados suficientes para que se possa fazer uma interpretação dos resultados de modo simples e também assegure a visualização da rastreabilidade das medições.

” A calibração garante uma boa medição.”  

 

” A calibração garante uma boa medição.”   :mrgreen:

A norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005, que é a norma que estabelece os Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração  determina em seu item 5.10 Apresentação de Resultados, qual deve ser o conteúdo mínimo de um certificado de calibração, que são descritos conforme segue:

Os resultados de cada calibração realizada pelo laboratório deve ser relatado com exatidão, clareza, objetividade e sem ambiguidade.

Os resultados devem ser relatados em um certificado de calibração e devem incluir toda a informação solicitada pelo cliente e necessária a interpretação dos resultados da calibração e toda a informação requerida pelo método utilizado.

(Obeservar que a norma permite que sejam incluídas no certificado informações solicitadsapelo cliente)

Cada certificado de calibração deve incluir pelo menos as seguintes informações:

- Um título, por exemplo: “Certificado de calibração”:

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- Nome e endereço do laboratório e o local onde as calibrações foram realizadas se diferentes do endereço do laboratório:

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- Identificação univoca do certificado de calibração (tal como número de série), e em cada página uma identificação que assegure que a página seja reconhecida como uma parte do certificado de calibração, e uma clara identificação do final do certificado de calibração:

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- Nome e endereço do cliente:

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- Identificação do método utilizado:

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- Uma descrição, condição e identificação não ambigua do item calibrado:

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- Data do recebimento do item de calibração, quando isso for crítico para a validade e aplicação dos resultados, e a data da realização da calibração:

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- Referência ao plano e procedimentos de amostragem utilizados pelo laboratório ou por outros organismos quando estes forem pertinentes para a validade ou aplicação dos resultados;

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- Resultados da calibração com as unidades de medida, onde apropriado;

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- Nome(s), função(ões) e assinatura(s) ou identificação equivalente da(s) pessoa(s) autorizada(s) para emissão do certificado de calibração;

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- Onde pertinente, uma declaração de que os resultados se referem somente aos itens calibrados.

cc2.12Nota 1: Convém que os certificados de calibração impressos incluam também o número da página e o número total de páginas:

cc2.13 cc2.14Nota 2: É recomendado que os laboratórios incluam uma declaração especificando que o certificado de calibração só deve ser reproduzido completo. Reprodução de partes requer aprovação escrita do laboratório:

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“A Calibração evita erros nas medidas”   :-)

” A calibração garante uma boa medição.”  

O certificado de calibração é um documento que registra e evidencia a realização da calibração de um instrumento de medição ou até mesmo de um sistema de medição e nele são registrados dentre outros dados as características do instrumento como marca, modelo, número de série, características metrológicas são registrados também os resultados obtidos, os erros, as incertezas, comentários assim como as condições da calibração.

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Por muitas vezes o certificado de calibração é utilizado em auditorias para evidenciar o estado de calibração dos instrumentos e para isso é necessário que se conheça o que deve estar contido nele e como interpretá-lo.

Para isso estamos lançando uma série de publicações em nosso blog que apresentará o conteúdo mínimo que um certificado de calibração deve ter segundo a ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005.

“A Calibração evita erros nas medidas”  

” A calibração garante uma boa medição.”    :-)

Toda vez que calibramos um instrumento de medição temos que calcular a incerteza de medição, levando em conta toda a cadeia de rastreabilidade, ou seja, não basta evidenciar que o padrão utilizado na calibração foi calibrado por um laboratório credenciado.

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É importante que conste no certificado de calibração do instrumento de modo claro a incerteza de medição acumulada, levando em conta além da incerteza  padrão, toda as incertezas que afetam a calibração do referido instrumento. A rastreabilidade de uma medição é definida pelo VIM (Vocabulário Internacional de Metrologia), conforme segue:

Cadeia de Rastreabilidade: Sequência de padrões e calibrações utilizada para relacionar um resultado de medição a uma referência.

  1. Uma cadeia de rastreabilidade é definida através de uma hierarquia de calibração.
  2. Uma cadeia de rastreabilidade é utilizada para estabelecer a rastreabilidade metrológica de um resultado de medição.
  3. Uma comparação entre dois padrões pode ser considerada como uma calibração se ela for utilizada para verificar e, se necessário, corrigir o valor e a incerteza de medição atribuídos a um dos padrões.

Hierarquia de Calibração: Seqüência de calibrações desde uma referência até o sistema de medição final, em que o resultado de cada calibração depende do resultado da calibração precedente.

  1. A incerteza de medição necessariamente aumenta ao longo da seqüência de calibrações.
  2. Os elementos de uma hierarquia de calibração são um ou mais padrões e sistemas de medição operados de acordo com um procedimento de medição.
  3. Para esta definição, a “referência” pode ser uma definição de uma unidade de medida por meio de sua realização prática, um procedimento de medição, ou um padrão.
  4. Uma comparação entre dois padrões pode ser considerada como uma calibração se ela for utilizada para verificar e, se necessário, corrigir o valor e a incerteza de medição atribuídos a um dos padrões.

 Rastreabilidade Metrológica: Propriedade de um resultado de medição pela qual tal resultado pode ser relacionado a uma referência através de uma cadeia ininterrupta e documentada de calibrações, cada uma contribuindo para a incerteza de medição.

  1. Para esta definição, a “referência” pode ser uma definição de uma unidade de medida por meio de sua realização prática, ou um procedimento de medição que engloba a unidade de medidapara uma grandeza não ordinal, ou um padrão.
  2. A rastreabilidade metrológica requer uma hierarquia de calibração estabelecida.
  3. A especificação da referência deve compreender a data em que ela foi utilizada noestabelecimento da hierarquia de calibração, juntamente com qualquer outra informação metrológica relevante sobre a referência, tal como a data na qual foi realizada a primeira calibração da hierarquia de calibração.
  4. Para medições com mais de uma grandeza de entrada no modelo de medição, cada valor de entrada deve ter sua própria rastreabilidade e a hierarquia de calibração envolvida pode formar uma estrutura ramificada ou uma rede. O esforço envolvido no estabelecimento da rastreabilidade metrológica para cada valor da grandeza de entrada deve ser proporcional à sua contribuição relativa para o resultado de medição.
  5. A rastreabilidade metrológica de um resultado de medição não assegura que a incerteza de medição seja adequada para um dado objetivo ou que exista uma ausência de erros humanos.
  6. Uma comparação entre dois padrões pode ser considerada como uma calibração se ela for utilizada para verificar e, se necessário, corrigir o valor e a incerteza de medição atribuídos a um dos padrões.
  7. O ILAC considera que os elementos necessários para confirmar a rastreabilidade metrológica são uma cadeia de rastreabilidade ininterrupta a um padrão internacional ou a um padrão nacional, uma incerteza de medição documentada, um procedimento de medição documentado, uma competência técnica reconhecida, a rastreabilidade metrológica ao SI e os intervalos entre calibrações (ver ILAC P-10:2002).
  8. O termo abreviado “rastreabilidade” é, às vezes, utilizado com o significado de “rastreabilidade metrológica”, assim como de outros conceitos, tais como “rastreabilidade de uma amostra, de um documento, de um instrumento ou de um material”, em que o histórico de um item é importante. Portanto, é preferível utilizar o termo completo “rastreabilidade metrológica” para evitar quaisquer dúvidas.

A rastreabilidade em um processo de medição é fundamental, visto que ela assegura uma referência de medida internacional com os respectivos acúmulos das incertezas de medição além de assegurar uma uniformização das unidades de medidas (SI).

Hierarquia do Sistema Metrológico

Influência sobre o Consumidor 

Medição de parâmetros em processos produtivos: Instrumentos utilizados para medir etapas de processos de fabricação como temperatura de fornos, medidas dimensionais de peças, massas, volumes, etc que fazem parte de algum processo produtivo.

Medição de produtos vendidos ao consumidor: Instrumentos utilizados para medição de produtos que são vendidos diretamente ao consumidor e  podem ser pré ou pós medidos, como pacotes de bolachas, latas de refrigerante, etc.

Medição na área da saúde e seguranaça do trabalho: Instrumentos que são utilizados na medição de pressão arterial, temperatura clínica, detector de gases, decibelímetros, luxímetros, etc

Medição em fiscalizações: Instrumentos que são utilizados para aplicar multas e ou autoações, como radares, decibelímetros, bafômetros, etc

Medição em cobrança de tarifas: Instrumentos que são utilizados para contabilizar consumo, como hidrômetros residenciais, medidor de consumo de energia elétrica, etc

Além dos exemplos acima existe ainda uma gama bastante grande de instrumentos que podem afetar o nosso dia a dia, diante disso cabe observar a importância de se efetuar uma  medição correta (RASTREADA) , visto que nós como consumidores acabamos sendo afetados direta ou indiretamente por ela.

Conforme podemos observar na figura acima a incerteza de medição vai aumentando conforme descemos na pirâmide e isso afeta bastante o resultado da medição, pois podemos estar medindo correto, porém com um nível de incerteza muito alto, podendo acarretar prejuízos a consumidores,  fabricantes  e comerciantes.

“A Calibração evita erros nas medidas”   ;-)