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“A Calibração evita erros nas medidas”  :-)


A partir de hoje, o Blog da Ceime começará uma nova série de publicações. Além de continuarmos com a nossa série de utilidade publica, lançaremos um tema  por mês, sobre Artigos Técnicos, dividindo o post quando necessário.

O objetivo dessas publicações  é auxiliar os profissionais da área Metrológica e Qualidade.

Abaixo, segue o cronograma das postagens sobre Artigos Técnicos, para o próximo mês.

Mês de Março: Certificado de Calibração

Mes de abril: Erros de Medição

” A calibração garante uma boa medição.”  ;-)

” A calibração garante uma boa medição.”  ;-)

Para ilustrar melhor as definições acima, vamos tomar como exemplo a medição de um lápis utilizando-se uma régua.


regua

 

 

    • GRANDEZA -> comprimento  -  grandeza dimensional
    • MENSURANDO -> lápis
    • SISTEMA DE MEDIÇÃO -> nesse caso é o próprio instrumento de medição -> régua
    • MÉTODO DE MEDIÇÃO -> medição direta (faz-se a leitura diretamente no instrumento de medição)
    • RESULTADO DA MEDIÇÃO -> no exemplo o valor medido é 136 mm, o resultado deve ser expresso numericamente e ter uma unidade de medida rastreável ao SI (Sistema Internacional de Unidade).regua1

 

 

 

 

 

 

Quando fazemos uma série de medições com razoável exatidão de uma grandeza conhecida obtemos valores com uma determinada dispersão, conforme ilustrado na figura abaixo:

v -> Valor verdadeiro

Vm -> Valor médio (média entre todas as medidas realizadas)

Es -> Erro sistemático (Es = Vv – Vm)

Ea -> Erro aleatório (é determinado utilizando-se métodos estáticos)

Em -> Erro da medição

Valor verdadeiro:

Valor de uma grandeza compatível com a definição da grandeza.

NOTA 1 Na Abordagem de Erro para descrever as medições, o valor verdadeiro é considerado único e, na prática, impossível de ser conhecido. A Abordagem de Incerteza consiste no reconhecimento de que, devido à quantidade intrinsecamente incompleta de detalhes na definição de uma grandeza, não existe um valor verdadeiro único, mas um conjunto de valores verdadeiros consistentes com a definição. Entretanto, este conjunto de valores é, em princípio e na prática, impossível de ser conhecido. Outras abordagens evitam completamente o conceito de valor verdadeiro e avaliam a validade dos resultados de medição com auxílio do conceito de compatibilidade metrológica.

NOTA 2 No caso particular de uma constante fundamental, considera-se que a grandeza tenha um valor verdadeiro único.

NOTA 3 Quando a incerteza definicional, associada ao mensurando, é considerada desprezível em comparação com os outros componentes da incerteza de medição, pode-se considerar que o mensurando possui um valor verdadeiro “essencialmente único”. Esta é a abordagem adotada pelo GUM e documentos associados, onde a palavra “verdadeiro” é considerada redundante.

Erro sistemático:

Componente do erro de medição que, em medições repetidas, permanece constante ou varia de maneira previsível.

NOTA 1 Um valor de referência para um erro sistemático é um valor verdadeiro, ou um valor medido de um padrão com incerteza de medição desprezível, ou um valor convencional.

NOTA 2 O erro sistemático e suas causas podem ser conhecidos ou desconhecidos. Pode-se aplicar uma correção para compensar um erro sistemático conhecido.

NOTA 3 O erro sistemático é igual à diferença entre o erro de medição e o erro aleatório.

 Erro aleatório:

Componente do erro de medição que, em medições repetidas, varia de maneira imprevisível.

NOTA 1 O valor de referência para um erro aleatório é a média que resultaria de um número infinito de medições repetidas do mesmo mensurando.

NOTA 2 Os erros aleatórios de um conjunto de medições repetidas formam uma distribuição que pode ser resumida por sua esperança matemática ou valor esperado, o qual é geralmente assumido como sendo zero, e por sua variância.

NOTA 3 O erro aleatório é igual à diferença entre o erro de medição e o erro sistemático.
“A Calibração evita erros nas medidas”  :-)

 

“A Calibração evita erros nas medidas”  

Toda vez que fazemos alguma medição o resultado da grandeza medida certamente está afetado por erros , que podem ou não ser significativos para a medição, dependendo do que estamos medindo e da criticidade dessa medida, ou seja dependendo da exatidão de medição requerida.

Exatidão de medição:

Grau de concordância entre um valor medido e um valor verdadeiro de um mensurando.

  1. NOTA 1 A “exatidão de medição” não é uma grandeza e não lhe é atribuído um valor numéricoUma medição é dita mais exata quando é caracterizada por um erro de medição menor.
  2. NOTA 2 O termo “exatidão de medição” não deve ser utilizado no lugar de veracidade, assim como o termo precisão de medição não deve ser utilizado para expressar “exatidão de medição”, o qual, entretanto, está relacionado a ambos os conceitos.
  3. NOTA 3 A “exatidão de medição” é algumas vezes entendida como o grau de concordância entre valores medidos que são atribuídos ao mensurando.

 Os erros podem ser influenciados pela ação isolada ou combinada de vários fatores que estão envolvidos no sistema de medição, como operador, instrumento, método, ambiente,  mensurando, etc.

Erro de Medição BLOG

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO:

  1. Descalibrado
  2. Defeito de funcionamento
  3. Características inadaquadas para a medição (resolução, escala, etc)
  4. Posicionamento errado

OPERADOR:

  1. Capacitação no método
  2. Capacitação no instrumento de medição
  3. Erro de leitura
  4. Anotação errada do resultado

MÉTODO:

  1. Não adequado para a medição requerida
  2. Ineficaz
  3. Impreciso

AMBIENTE:

  1. Temperatura
  2. Umidade
  3. Vibração
  4. Estática

 MENSURANDO:

  1. Geometria de uma peça
  2. Deformação durante a medição
  3. Alteração de característica durante a medição
  4. Instabilidade

” A calibração garante uma boa medição.”

” A calibração garante uma boa medição.”  

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Todos nós em nosso dia a dia fazemos medições e ou somos influenciados por medições de terceiros, mesmo que de modo instintivo e imperceptível. Medimos o tempo ao utilizar um relógio, o volume quando verificamos o nível de combustível do automóvel, a velocidade do automóvel  utilizando o “velocímetro” somos submetidos a radares que medem a velocidade do nosso veículo, compramos produtos que são medidos na hora da compra como: combustível, pão francês,  tecido, fios e outros produtos quando são comprados a granel.

Compramos também produtos em embalagens pré medidas como leite, café, feijão, etc que não são medidos na nossa frente, mas também passaram por um processo de medição.

Vamos então entender um pouco mais sobre medição.

Existem alguns elementos básicos que fazem parte de um processo de medição, não se limitando somente a esses:

  • GRANDEZA
  • MENSURANDO
  • SISTEMA DE MEDIÇÃO
    • INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO
  • MÉTODO DE MEDIÇÃO
    • PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO
  • RESULTADO DA MEDIÇÃO
    • VALOR MEDIDO

Para entender melhor esse processo, vamos primeiro definir os elementos conforme VOCABULÁRIO INTERNACIONALDE METROLOGIA Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados (VIM 2008)

  • Medição:

Processo de obtenção experimental de um ou mais valores que podem ser, razoavelmente,atribuídos a uma grandeza.

  1. NOTA 1:  A medição não se aplica a propriedades qualitativas.
  2. NOTA 2:  A medição implica na comparação de grandezas e engloba contagem de entidades.
  3. NOTA 3:  A medição pressupõe uma descrição da grandeza que seja compatível com o uso pretendido de um resultado de medição, de um procedimento de medição e de um sistema de medição calibrado que opera de acordo com um procedimento de medição especificado, incluindo as condições de medição.
  •  Grandeza:

Propriedade de um fenômeno, de um corpo ou de uma substância, que pode ser expressa quantitativamente sob a forma de um número e de uma referência.

  •  Mensurando:

Grandeza que se pretende medir.

  1. NOTA 1:  A especificação de um mensurando requer o conhecimento do tipo de grandeza, a descrição do estado do fenômeno, do corpo ou da substância da qual a grandeza é uma propriedade, incluindo qualquer componente relevante e as entidades químicas envolvidas.
  •  Sistema de medição:

Conjunto de um ou mais instrumentos de medição e freqüentemente outros dispositivos, compreendendo, se necessário, reagentes e insumos, montado e adaptado para fornecer informações destinadas à obtenção dos valores medidos, dentro de intervalos especificados para grandezas de tipos especificados.

  1. NOTA 1: Sistema de medição pode consistir de apenas um instrumento de medição.erros de medição I 1

 

  •  Instrumento de medição:

Dispositivo utilizado para realizar medições, individualmente ou associado a um ou mais dispositivos suplementares.

  1. NOTA 1: Um instrumento de medição que pode ser utilizado individualmente é um sistema de medição.
  2. NOTA 2: Um instrumento de medição pode ser um instrumento de medição indicador ou uma medida materializada.

 

  • Método de medição:

Descrição genérica da organização lógica de operações utilizadas na realização de uma medição.

  1. NOTA Métodos de medição podem ser qualificados de vários modos, como:

- método de medição por substituição;

- método de medição diferencial, e

- método de medição “de zero”;

ou

- método de medição direto, e

- método de medição indireto.

  •  Procedimento de medição:

Descrição detalhada de uma medição de acordo com um ou mais princípios de medição e com um dado método de medição, baseada em um modelo de medição e incluindo todo cálculo destinado à obtenção de um resultado de medição.

  1. NOTA 1 Um procedimento de medição é geralmente documentado em detalhes suficientes para permitir que um operador realize uma medição.
  2. NOTA 2 Um procedimento de medição pode incluir uma declaração referente à incerteza alvo.
  3. NOTA 3 Um procedimento de medição é algumas vezes chamado em inglês standard operating procedure, abreviado como SOP. O termo usado em português é “procedimento operacional padrão”, abreviado como POP.
  • Resultado de medição:

Conjunto de valores atribuídos a um mensurando, completado por todas as outras informações pertinentes disponíveis.

  1. NOTA 1 Um resultado de medição geralmente contém “informação pertinente” sobre o conjunto de valores, alguns dos quais podem ser mais representativos do mensurando do que outros. Isto pode ser expresso na forma de uma função de densidade de probabilidade (FDP).
  2. NOTA 2 Um resultado de medição é geralmente expresso por um único valor medido e uma incerteza de medição. Caso a incerteza de medição seja considerada desprezível para alguma finalidade, o resultado de medição pode ser expresso como um único valor medido. Em muitas áreas, esta é a maneira mais comum de expressar um resultado de medição.
  3. NOTA 3 Na literatura tradicional e na edição brasileira anterior do VIM, o resultado de medição era definido como um valor atribuído a um mensurando obtido por medição, que poderia ser representado por uma indicação, ou um resultado não corrigido, ou um resultado corrigido, de acordo com o contexto.

 

  • Valor medido

Valor de uma grandeza que representa um resultado de medição.

  1. NOTA 1 Para uma medição envolvendo indicações repetidas, cada indicação pode ser utilizada para fornecer um valor medido correspondente. Este conjunto de valores medidos individuais podeser utilizado para calcular um valor medido resultante, como uma média ou uma mediana, geralmente com uma menor incerteza de medição associada.
  2. NOTA 2 Quando o intervalo de valores verdadeiros tidos como representativos do mensurando é pequena em relação à incerteza de medição, um valor medido pode ser considerado uma estimativa de um valor verdadeiro essencialmente único, sendo freqüentemente uma média ou uma mediana de valores medidos individuais, obtidos através de medições repetidas.
  3. NOTA 3 Nos casos em que o intervalo dos valores verdadeiros, tidos como representativos do mensurando, não é pequena em relação à incerteza de medição, um valor medido é freqüentemente uma estimativa de uma média ou de uma mediana do conjunto de valores verdadeiros.
  4. NOTA 4 No GUM, os termos “resultado de medição” e “estimativa do valor do mensurando” ou apenas “estimativa do mensurando” são utilizados para “valor medido”.

 

“A Calibração evita erros nas medidas”  

 

 

Relatos da prática da esgrima remontam o século XVI. Há relatos desta época, em manuscritos europeus, que mostram a prática deste esporte. Na França, no período do absolutismo (séculos XVII e XVIII), havia competições de lutas com a utilização de sabres e espadas. No ano de 1896, nos Jogos Olímpicos de Atenas, a esgrima fez parte do quadro de modalidades esportivas. A prática da esgrima chegou ao Brasil durante o período Imperial. Já no começo do século XX, militares do Rio de Janeiro adotavam a prática da esgrima durante os treinamentos.
Regras (pontos, armas e equipamentos).

Uma luta de esgrima tem a duração de três assaltos, sendo que cada um tem a duração de três minutos.

Na esgrima são utilizadas três armas brancas:

 

  • O sabre: é a mais leve das armas da esgrima, com aproximadamente 500g de peso, o mesmo
    queum florete. É a arma mais curta das três.

 

  • A espada: com um peso máximo de 770 gramas, possui máximo de 90 cm de comprimento da lâmina e 110 de comprimento total. A espada pode ser usada para atingir qualquer parte do corpo do adversário.

 

 

 

 

 

  • O florete: medindo 1,10 m e possuindo o mesmo peso do sabre (500 gramas) pode ser usados no combate somente para atingir o adversário com a part e da ponta. O esgrimista ganha pontos, quando toca a região do tronco do adversário com o florete.

 

 

 

Cada vez que um esgrimista toca o colete do adversário é marcado o ponto eletronicamente, através de sensores. Ganha o combate, o esgrimista que somar mais pontos. Os esgrimistas usam roupas especiais para o combate, com o propósito de evitar ferimentos. Máscara metálica, luvas e colete protetor são equipamentos obrigatórios para os homens. Além destes equipamentos, as mulheres usam também protetores para os seios.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pista (local dos combates)

A pista de esgrima possui de 1,5 m a 2 m de largura e 14 m de extensão. Há uma linha que divide a pista em dois lados iguais. No fundo de cada lado há uma área (de 1,5 m a 2 m) em que o esgrimista atacado não pode entrar.

 

 

” A calibração garante uma boa medição.”     (;