Calibração Calibração RBC Qualificação Térmica 11 4433-8122
Conserto e Venda de Instrumentos Manutenção de Balanças Dimensional de Peças (RBC) Acesse o site CEIME.

especial

Em contato com os alimentos, algumas embalagens liberam o bisfenol-A, substância suspeita de provocar sérios estragos no organismo — de infertilidade a câncer. Não à toa, ela virou foco de acusação nos tribunais da ciência dos quatro cantos do planeta.

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia — Regional São Paulo reuniu no final de 2010 cerca de 80 pessoas, entre médicos e autoridades públicas, para debater e divulgar informações sobre um tema preocupante: a interferência de certos componentes químicos — com destaque para o bisfenol-A — no funcionamento hormonal. O sinal de alerta soou depois que pipocaram estudos associando a substância a aborto e malformação do feto e ao desenvolvimento de doenças como endometriose, câncer de mama, infertilidade, disfunção da tireoide e até diabete.

“Presente no revestimento de latas, em embalagens e utensílios plásticos e até em alguns tipos de mamadeira, o bisfenol-A ganha o corpo pela boca e, no organismo, atua nos receptores do hormônio feminino estrogênio, simulando sua função”, esclarece a SAÚDE! a endocrinologista Marise Castro, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem- SP). E aí, claro, o desequilíbrio se instala. Ainda não há provas definitivas para condenar os recipientes que liberam bisfenol-A. Por via das dúvidas, uma série de empresas multinacionais vem tomando providências para banir o composto potencialmente nocivo de seus produtos. “Acionistas da Coca- Cola pediram, recentemente, explicações sobre a presença da substância em suas latas. Já a Nestlé, a Heinz e a General Mills anunciaram que vão retirá-la de seu processo de fabricação no prazo de três anos”, comenta Carlos Thadeu de Oliveira, gerente de informação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). “Além disso, o Canadá, a Dinamarca, a França e os Estados Unidos proibiram o bisfenol-A em artigos para crianças”, acrescenta.

No Brasil, por enquanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite a liberação limite de 0,6 miligrama por quilo de material plástico. “A maioria dos experimentos que apontaram malefícios do bisfenol- A foi feita com animais por injeção subcutânea ou intravenosa”, afirma o químico Peter Rembischevski, especialista em regulação e vigilância sanitária da Anvisa. “Ainda desconhecemos as consequências em seres humanos decorrentes da administração por via oral durante a alimentação”, continua.

A grande preocupação dos especialistas é o consumo cumulativo de bisfenol-A, já que são inúmeros os alimentos disponíveis no mercado embalados com materiais que desprendem a substância. “Sem falar nos filtros de água e outros objetos”, lembra Rembischevski (veja quadro à direita). “Por esse motivo, o Idec apoia o banimento do composto até que se comprove sua inocuidade”, reforça Oliveira. Enquanto isso não acontece, cabe à população reduzir ao mínimo o contato com essa ameaça. Ficar atento a embalagens, utensílios domésticos e orientações de uso auxilia, e muito, a tarefa de prevenção.

Se o componente em questão é suspeito de fazer mal à saúde de todo mundo, existe um grupo ainda mais vulnerável aos seus efeitos danosos: o das gestantes. “O bisfenol-A se concentra cinco vezes mais no líquido amniótico da grávida”, avisa o endocrinologista Francisco D’Abronzo, da Faculdade de Medicina de Jundiaí, no interior paulista. “A substância pode prejudicar o desenvolvimento sexual dos meninos, provocando malformação de sua genitália”, exemplifica Marise Castro. Há ainda a hipótese de que ela esteja por trás de hiperatividade em meninas, especialmente quando a mãe é exposta ao bisfenol-A no primeiro trimestre de gravidez.

Quem pretende ter filhos também é vítima em potencial desse agressor. “Sua ação estrogênica favorece o desenvolvimento de endometriose”, diz Marise. Trata-se do crescimento anormal do tecido que reveste o útero — o endométrio — fora dessa cavidade, o que dificulta a gestação.

Pessoas com histórico familiar de problemas de tireoide e mulheres com parentes de primeiro grau que tiveram câncer de mama também precisam redobrar a precaução. “O bisfenol-A tem uma estrutura parecida com a da tiroxina, o hormônio tireoidiano. Por isso, uma vez consumido, pode desregular a glândula”, justifica Marise. “E, por agir como estrogênio, desconfia-se de que o composto esteja envolvido no tumor mamário”, completa.

“Há ainda estudos que apontam o bisfenol-A como um dos responsáveis por uma lista extensa de complicações que inclui alterações no tamanho da próstata e nos ovários, puberdade precoce no sexo feminino, diabete tipo 2, doenças cardiovasculares e obesidade”, acrescenta Peter Rembischevski. Dificilmente conseguiremos nos livrar por completo desse inimigo no dia a dia enquanto a indústria não o abolir de suas embalagens e seus produtos. A boa notícia, porém, é que é possível reduzir a ingestão com alguns cuidados na hora de armazenar, servir e preparar alimentos (veja quadro abaixo). A prevenção começa no supermercado, na hora de comprar utensílios, e continua no momento de saborear uma refeição. Sua saúde agradece!

 

POR TODA PARTE

Confira a extensa lista de objetos que podem conter bisfenol-A em seu material, além daqueles relacionados com a alimentação:

›› Adesivos
›› Cadeiras
›› CDs
›› Eletrodomésticos
›› Eletrônicos
›› Peças automotivas
›› Sacolas de supermercado
›› Selantes dentários
›› Brinquedos
›› Colas

RISCO MINIMIZADO

Adotar as precauções abaixo ajuda a resguardar você e sua família da exposição ao bisfenol-A

›› Ao adquirir produtos enlatados, confira se estão íntegros, sem amassados, que facilitam a liberação da substância.

›› Pelo mesmo motivo, descarte utensílios de plástico lascados ou arranhados. Evite esfregá-los excessivamente com bucha e detergente ou colocá-los na máquina de lavar louças.

›› Tente substituir pratos, copos e outros utensílios de plástico. Dê preferência ao vidro, à porcelana e ao aço inoxidável para armazenar bebidas e alimentos.

›› Não esquente embalagens plásticas no micro-ondas, exceto se forem fabricadas especificamente para esse tipo de forno.

›› Não coloque itens comestíveis quentes em canecas ou recipientes plásticos.

›› Preste atenção no símbolo de reciclagem. Essa informação costuma ser estampada no fundo da embalagem. Associada a ele, há sempre uma numeração. Procure evitar as que sejam classificadas como 3 ou 7, que podem apresentar maior concentração de bisfenol-A.

›› Confie somente nos produtos certificados pelo Inmetro.

›› Não deixe os líquidos que for ingerir em contato com o plástico por longos períodos.

›› Atenção especial às mamadeiras: evite as de policarbonato. Opte pelas de polietileno.

ALERTA PARA OS BRINQUEDOS

Criança adora colocar objetos na boca, principalmente bichinhos e bonecas de plástico. Mas alguns, em especial os mais macios, podem esconder o bisfenol-A, adotado por alguns fabricantes porque ele torna o material mais resistente a mordidas. Mais uma vez, vale a recomendação: “Compre apenas brinquedos atestados pelo Inmetro”, aconselha o endocrinologista Francisco D’Abronzo. “Ele pelo menos garante que o material foi fabricado dentro dos padrões de qualidade determinados pela legislação do país.”

Perigo no plástico – medicina – Revista SAÚDE.

A Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul realizará, entre os dias 9 e 13 de dezembro, a operação especial de natal “Papai Noel”, que visa averiguar a presença do Selo de Avaliação da Conformidade de Brinquedos e Bicicletas Infantis. Os fiscais do setor de qualidade da Agência percorrerão estabelecimentos comercias de Campo Grande e do interior do Estado.

De acordo com a Agência, serão também avaliadas luminárias natalinas do tipo pisca-pisca e mangueira, para observar se os plugues estão padronizados de acordo com as normas e regulamentos vigentes. Outra informação que será buscada é se nas embalagens constam informações sobre a voltagem das lâmpadas e potência, em watts.

Luciana Boni, diretora técnica da Agência, ressalta a importância da população observar a presença do selo nos brinquedos, a faixa etária a que se destina, além de redobrar a atenção com as luminárias natalinas, pois a aquisição de produtos que não estão em conformidade com a legislação podem acarretar grandes danos à saúde e segurança do usuário.

 

Agência de Metrologia fiscalizará brinquedos | Cidades – Correio do Estado.

Agência Brasil

Publicação: 30/09/2013

A Operação Dia da Criança, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), começou hoje (30) a fiscalizar as lojas que comercializam brinquedos na capital fluminense. O objetivo é coibir a venda de produtos sem o selo de certificação do Inmetro. Os fiscais também reprimir o comércio de mercadorias ilegais.

O Saara, área de comércio popular no centro do Rio, foi um dos pontos visitados pelos fiscais do Inmetro para a simulação de uma operação. Durante visita, a uma loja de brinquedos, os agentes verificaram nas embalagens dos produtos se tinham o selo de conformidade, emitido pelo instituto, e se nos brinquedos constavam a classificação indicativa de idade.

O chefe da Divisão de Fiscalização e Verificação de Conformidade do Inmetro, Marcelo Monteiro, disse que os pais devem ficar atentos na hora de comprar brinquedos para crianças, pois além dos riscos de acidentes, muitos produtos podem trazer problemas a longo prazo.

“Algumas informações são obrigatórias e alguns detalhes proibidos, em especial os contaminantes que a gente sabe que, a longo prazo, podem causar câncer em crianças. Então proibimos o uso desses materiais nas composições. Por exemplo, ftalato [componente químico] e metais pesados que são colocados em tintas brilhosas: seja em brinquedos fabricados no Brasil ou importados de um país qualquer”, explicou.

Para Marcelo Monteiro, o Inmetro tem a missão de prevenir acidentes e não esperar que eles aconteçam para tomar providências. Segundo ele, cerca de 100 milhões de produtos passaram pela fiscalização no último ano, e 2% foram apreendidos. “De acordo com a lei, uma multa que varia de R$ 100 a R$ 1,5 milhão pode ser aplicada ao proprietário do estabelecimento com produtos irregulares. Para calcular o valor, usamos alguns critérios que estão na lei, entre eles o tamanho do estabelecimento, o dano que o produto pode causar ao consumidor, o lucro que o fabricante pode ter”, disse.

A Operação Dia da Criança vai até sexta-feira (4) em todo o país. Para denúncias, o Inmetro disponibiliza o telefone 0800 285 188.

Fonte www.em.com.br

Relatos da prática da esgrima remontam o século XVI. Há relatos desta época, em manuscritos europeus, que mostram a prática deste esporte. Na França, no período do absolutismo (séculos XVII e XVIII), havia competições de lutas com a utilização de sabres e espadas. No ano de 1896, nos Jogos Olímpicos de Atenas, a esgrima fez parte do quadro de modalidades esportivas. A prática da esgrima chegou ao Brasil durante o período Imperial. Já no começo do século XX, militares do Rio de Janeiro adotavam a prática da esgrima durante os treinamentos.
Regras (pontos, armas e equipamentos).

Uma luta de esgrima tem a duração de três assaltos, sendo que cada um tem a duração de três minutos.

Na esgrima são utilizadas três armas brancas:

 

  • O sabre: é a mais leve das armas da esgrima, com aproximadamente 500g de peso, o mesmo
    queum florete. É a arma mais curta das três.

 

  • A espada: com um peso máximo de 770 gramas, possui máximo de 90 cm de comprimento da lâmina e 110 de comprimento total. A espada pode ser usada para atingir qualquer parte do corpo do adversário.

 

 

 

 

 

  • O florete: medindo 1,10 m e possuindo o mesmo peso do sabre (500 gramas) pode ser usados no combate somente para atingir o adversário com a part e da ponta. O esgrimista ganha pontos, quando toca a região do tronco do adversário com o florete.

 

 

 

Cada vez que um esgrimista toca o colete do adversário é marcado o ponto eletronicamente, através de sensores. Ganha o combate, o esgrimista que somar mais pontos. Os esgrimistas usam roupas especiais para o combate, com o propósito de evitar ferimentos. Máscara metálica, luvas e colete protetor são equipamentos obrigatórios para os homens. Além destes equipamentos, as mulheres usam também protetores para os seios.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pista (local dos combates)

A pista de esgrima possui de 1,5 m a 2 m de largura e 14 m de extensão. Há uma linha que divide a pista em dois lados iguais. No fundo de cada lado há uma área (de 1,5 m a 2 m) em que o esgrimista atacado não pode entrar.

 

 

” A calibração garante uma boa medição.”     (;

 Em honra a Zeus, a Grécia se reunia a cada quatro anos no Peloponeso, na confluência dos rios Alfeu e Giadeo, onde se erguia a cidade de Olímpia, que a partir do ano 776 A.C. cedeu seu nome para aquele que viria a ser a maior competição esportiva em toda a história da humanidade, os Jogos Olímpicos – mais tarde, genericamente Olimpíadas – , que teve como primeiro vencedor o atleta Coroebus, cingido por uma coroa trançada por folhas de louro, único prêmio e símbolo da maior vitória. A princípio, apenas homens eram admitidos na disputa, da qual passou a fazer parte, quase como um símbolo, uma homenagem perpétua dos Jogos à Grécia, a Maratona, corrida de fundo na distância de 42 quilômetros e 500 metros, a mesma percorrida por um soldado grego, que a correr levou até Atenas a notícia da vitória de seu exército na batalha Maratona, cidade da Ática, onde se combatiam os persas. Dada à notícia, caiu morto, tornando-se sinônimo da tenacidade.

 

Mas, e o que tudo isso tem a ver com a Metrologia? Simplesmente tudo. As Olimpíadas e a Metrologia estão tão interligadas, que se não fosse o desenvolvimento metrológico, as Olimpíadas seriam eventos não padronizados, e essa falta de padrão, talvez transformasse as Olimpíadas em algo totalmente diferente do que conhecemos hoje.

Das marcas no chão das quadras de volleyball, passando pelas medidas dos obstáculos de Hipismo, até os segundos que decidem o vencedor de uma prova de Natação, a Metrologia está presente em cada metro, em cada centésimo de segundo, em cada ponto e em cada recorde batido nas Olimpíadas.

E é isso que esse especial irá trazer. Como a Metrologia interfere nas Olimpíadas, com as dimensões e medidas que não são perspectiveis ao espectador, mas que sem elas, as Olimpíadas não existiriam como conhecemos hoje.

” A calibração garante uma boa medição.”     (;